sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Dexter [ Série ]

- É aquele personagem do desenho? O cientista pequeno com a irmã chata?
-Não.
 Dexter é o nome do protagonista de uma série com o mesmo nome. Na trama somos apresentados a Dexter Morgan, um perito em análise de sangue da polícia de Miami. O que ele tem que chama tanta atenção? Digamos que Dexter possua dois empregos: o formal, já citado e um clandestino, onde ele extravasa a sua necessidade de matar.Todo mundo já teve vontade de matar alguém. Bem, digamos que o Dexter tem uma necessidade, algo que faz parte do que ele é: um serial killer.Porém não é qualquer pessoa que se transforma em uma vítima dos desejos sinistros dele. Suas presas são sempre assassinos. Dex obedece a um "código de ética" criado por seu pai adotivo, o Código de Harry. Diante dos 12 episódios que cada temporada possue somos apresentados ao modo como Dexter concilia sua vida "normal" com o seu mundo obscuro onde ele é o juiz. Certo e errado, homem e monstro, são alguns dos paradoxos explorados na história.

Michael C. Hall, o ator que interpreta Dex, consegue nos fazer torcer pelo improvável: um assassino frio e calculista.O fato dele matar bandidos o transforma em uma "boa pessoa"? (Nesse ponto ele me lembra muito o Raito, de Death Note).Conhecemos outros personagens, como os seus amigos no trabalho, Angel e o pevertido Masuka, sua irmã adotiva Deb, sua namorada Rita e Doakes, um policial que não desgruda do nosso querido protagonista por desconfiar que há algo de errado com ele. Enfim, Dexter é uma ótima série! A primeira temporada foi algo realmente marcante. O modo sombrio como Dex pensa, suas atitudes e linha de raciocínio, associados a flashbacks que vão nos revelando sua infância dão o tom profundo a tudo. Sem falar que somos apresentados a um dos maiores embates que eu presenciei em uma série. De um lado Dexter e sua vida dupla, do outro o ITK (Ice Truck Killer), um assassino que desafia a inteligência do nosso anti-herói. Uma disputa memorável, que nos deixa preso na tela por todos os, em média, 50 minutos de cada episódio. Temporada fantástica, final perfeito.
Depois de tanto fugir, não resisti e voltei a ver Dexter. A primeira temporada havia me deixado extasiado diante de uma história tão complexa e envolvente, eu gostei tanto do resultado obtido que hesitei em continuar a ver uma possível deteriorização da trama em temporadas seguintes, como o que ocorreu em Prison Break ( tudo isso está relatado em meu post sobre séries). Mas não teve jeito. Impulsionado por comentários positivos acerca da segunda temporada eu voltei. Voltei e não me arrependi. Melhor que a primeira temporada? Não, não mesmo, mas vale o seu tempo.
Não citarei detalhes pra não entregar o enredo, mas o que posso dizer é que somos apresentados a um enfoque diferente do habitual.  A trama continua envolvente, mas em um grau inferior ao da temporada anterior. Algo que eu considero realmente marcante em Dexter é a sua trilha sonora. O modo sombrio e envolvente como ela foi composta dita o tom de cada cena, uma obra pra se admirar. E como ponto positivo destaco que a trilha continua a mesma, o que é uma grande satisfação ao telespectador. Os flashbacks continuam e possuem importância igual ao da antiga temporada, porém com informações mais reveladoras. É difícil comentar algo sem citar os detalhes, mas garanto que Dexter é uma ótima pedida pra pessoas que curtam uma trama mais sombria e profunda, algo mais adulto mesmo, mas não pra qualquer um. Cenas de violência, sexo, mais violência, tensão e por aí vamos.Espero mesmo que a série mantenha o bom nível, como vi em comentários, pois não pretendo mais largar ela até saber no que resultará o futuro do serial killer mais amado da América: Dexter.


[Aviso] Aproveitando pra avisar que, assim como a maioria das pessoas, eu estarei fora de área durante o período de carnaval e por isso as postagens só voltarão ao normal depois deste intervalo de tempo. Até!

0 comentários:

Postar um comentário