terça-feira, 27 de abril de 2010

Paradoxo

Dando uma olhada pelos meus posts no servidor encontrei esse rascunho datado de 20/09/2009. Não sei ao certo o porquê de não postar na época, mas relendo aqui senti a vontade de fazer isso. Enfim, não está relacionado a filmes em si, mas tem aplicação pra diversas áreas do desenvolvimento humano. Espero que gostem.

Pra os fãs de sistemas complexos o corpo humano é um perfeito material de estudo. O fato é que o seu organismo está, lentamente, te levando para a morte. Com o avanço da idade as suas células ósseas responsáveis pela degradação do osso aumentam em número enquanto as responsáveis pela síntese do material constituinte do mesmo diminuem . O seu timo, responsável pela maturação dos famosos linfócitos T, diminui de tamanho e junto com ele lá se vai a produtividade imunológica. E lá se vai sua mobilidade, a funcionalidade de certos orgão vitais, orgãos do sentido e o escambau. A questão aqui é, que com toda essa destruição e certeza de degradação, ainda não foi inventada nenhuma máquina capaz de superar a genialidade do corpo humano. Foi nisso que eu pensei ao término de uma batalha épica, com uma duração de dois dias, que eu travei com a maquiavélica invenção de Bill Gates: o Windows XP.
Lá estava o vírus. Eu sabia o nome dele, sabia quem era, as notificações de alerta o nomeavam, mas incrivelmente não conseguia exclui-lo. Mas isso não era o suficiente. Posso dissertar sobre a eficiência de milhares de antivírus e antispywares existentes no mercado. Entrei em fóruns em que o idioma mais parecia com runas antigas. Enfim, o resultado saiu, defeito corrigido e, no mais íntimo do meu ser, soltei um sonoro PQP. O fim havia chegado. Na noite deste mesmo dia assisti alguns trechos de um filme que de tão ruim parecia ser escrito por um macaco, usando um tapa-olho, fumando um charuto e com um sotaque lituano. E aí foi que eu percebi, que o ser humano pode também ser mais burro do que um simples abaco ou uma maquininha de calcular comprada em uma feira qualquer. É uma questão de escolha.

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