"Esforce-se para viver ou esforce-se para morrer!"Existem filmes cuja a fama precedem qualquer coisa. Um exemplar desta afirmação é Um Sonho de Liberdade, produção de 1994 que ostenta ótimas críticas e pontuações excelentes em sites especializados. E aqui estava eu de bobeira, sem muito o que fazer. Em mãos tinha além deste filme outros como Encontrando Forrester e 88 Minutos. Este último eu já havia assistido há algum tempo, entre os dois que ficaram eu encarava as capas sem tamanha empolgação. Sabe aquele dia em o que você mais quer é assistir a explosões, carros voadores e cenas intensas de ação? Era isso que eu sentia e nenhum destes filmes parecia preencher essa sensação. Resolvi dar um chance a Um Sonho de Liberdade por ser uma adaptação da obra de Stephen King, famoso escritor de clássicos do terror, porém de produções cativantes como A Espera de Um Milagre. Após as mais de duas horas de duração o que eu sentia agora era uma sensação de dever cumprido, que só se obtem após assistir uma produção tão ímpar e inigualável quanto esta. É um clássico, envolvente e marcante. As sete indicações ao Oscar e as duas ao Globo de Ouro que recebeu são totalmente justificáveis.O IMDB apontou como o melhor filme da história. Superestimado? Não penso assim. King conseguiu mais um fã.
A história começa com o julgamento de Andy Dufresne ( Tim Robbins), um executivo importante acusado de assassinar sua esposa e o amante desta. Andy alega inocência, porém é condenado à prisão perpétua e enviado para a penitenciária.Lá conhecemos Red ( Morgan Freeman), presidiário há muitos anos no local e que atua como um intermediário entre alguns presos e o meio externo, conseguindo objetos desejados em troca de um bom pagamento. O que estes dois personagens tem em comum? Eles irão protagonizar uma das situações mais incríveis e emocionantes da história do cinema. Após algum tempo Andy estabelece uma relação de fraternidade com Red e outros companheiros sempre em busca de momentos que, mesmo breves, os tornem novamente homens livres, como tomar cerveja no terraço.Porém as coisas nunca são somente boas, então temos também o abuso de autoridade por parte dos oficiais , de um hipócrita diretor (Bob Gunton) e um forte assédio de um determinado grupo de presos. Andy usa todo o seu conhecimento e boa vontade para tornar mais humana a penitenciária seja através da manutenção da biblioteca existente ou utilizando todo o seu conhecimento bancário para auxiliar os guardas em assuntos financeiros.Mesmo desestimulado pela realidade e a opinião dos seus amigos ele nunca desiste do sonho de voltar a viver foras daqueles muros e desfrutar da tão valiosa liberdade.
Uma verdadeira lição de vida, Frank Darabont adaptou magistralmente a história de Stephen King criando personagens memoráveis e uma trama altamente única.Após a criação deste blog sempre que eu assistia algum filme pensava em algo como "ei, isso eu posso comentar em um texto!", entretanto com Um Sonho de Liberdade eu simplesmente assistia aquelas cenas enquanto não pensava em nada fora daquilo. Todos os personagens possuem uma profundidade e uma beleza pessoal, desde o velho Brooks até o jovem Tommy. A trilha sonora é espetacular garantindo a indicação ao Oscar também nessa categoria.Conduzindo tudo maravilhosamente desde o início até a cena final, Um Sonho de Liberdade é certamente uma história que ficará marcada por muito tempo na sua mente figurando facilmente na lista de favoritos de muitas pessoas. Recomendo.
3 comentários:
Acredita que até hoje nunca o assisti? Tá na minha lista de filmes a assistir, espero em breve conseguir vê-lo!
Vou assistir por Zeze di Camargo, gostar do Filme!
Melhor filme de todos os tempos. Sem mais.
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