quinta-feira, 21 de abril de 2011

72 horas

Gênero: Drama/Thriller
Direção: Paul Haggis
Ano: 2010


Russel Crowe protagonizou um dos melhores filmes que eu já tive o prazer de assistir: Gladiador (2000), com direção de Ridley Scott. A parceria Crowe/Scott veio a se repetir em mais uma série de produções como Rede de Mentiras (2008) e Robin Hood (2010), mas nenhuma conseguiu atingir o patamar alcançado pela trajetória de Maximus contra o imperador de Roma.
Essa pequena introdução é apenas um modo de indicar um bom filme, oportunidade que nunca deve ser perdida. Enfim, vamos ao assunto proposto.
72 Horas, remake do francês Tudo Por Ela (2008), nos apresenta o professor John Brennan (Russel Crowe), casado com a bela Lara (Elizabeth Banks) com a qual tem um filho e leva uma vida pacata. Entretanto, a rotina deles é totalmente transformada após Lara ser presa acusada de homicídio. Depois de alguns anos tentando libertar a esposa por meios legais, John decide colocar em prática um plano bastante arriscado para conseguir reunir novamente toda a família, para isso ele precisa lutar não só contra o sistema penintenciário, mas também contra um prazo altamente limitado: 72 horas.
 Até que ponto um homem comum vai para alcançar os seus objetivos? John não é nenhum expert no assunto, mas tem que se virar dos modos mais variados possíveis para que tudo saia do modo mais perfeito possível.Para isso ele conta com as dicas de um especialista no assunto, vivido por ninguém menos do que Liam Neeson. Pra completar o elenco de peso temos a presença da bela Olivia Wilde, mais conhecida como a 13 de [H]ouse.
 Com uma trama linear, coesa e, em certos pontos, aflitiva, a produção consegue cumprir o papel de oferecer drama e intensidade na medida certa. Um ponto negativo a ser apontado provavelmente é a duração de duas horas, que em certos pontos deixa o filme bem arrastado. Entretanto, tenho que ressaltar algo que chamou muito minha atenção. O protagonista não passou de um mero professor para um mestre das fugas em um piscar de olhos. Ele não se converte em um Michael Scofield (protagonista da série Prison Break), na verdade muitas das práticas do John são feitas de modo brusco, grosseiro e realizadas no reflexo do momento. Isso dá ao filme um tom mais sério, longe dos planos mirabolantes de fuga envolvendo obras faraônicas.

Com um plot não revolucionário, porém envolvente, 72 Horas é uma boa pedida para quem busca emoção e adrenalina com boas doses de drama.

1 comentários:

Marcio Melo disse...

Li ótimas recomendações a respeito deste filme, como esta sua crítica, mas confesso que nunca tive vontade de assití-lo.

Quem sabe quando aparecer na tv :D

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