Direção: Woody Allen
Ano: 2011
O filme é uma verdadeira overdose de referências que vão desde o sedutor escritor norte-americano Ernest Hemingway, ao instável pintor Salvador Dali. Utilizar Paris como plano de fundo para as ações que se seguem é de uma covardia infinda. A cidade exala beleza, encanto e um charme característico, o que faz com que conhecer esta encabece a lista das minhas futuras pretensões. A trama é, na realidade, uma prazerosa viagem pelos recantos do pensamento humano mesclado com belos cenários, uma trilha sonora que casa perfeitamente (principalmente pelo jazz, claro), elenco competente repleto de estrelas como Adrien Brody e Khaty Bates, tudo bem ritmado e apresentado de um modo delicioso.
Tenho que admitir minha ignorância em não reconhecer a obra e, muito menos, a biografia de boa parte das personalidades citadas, mas o filme serviu para despertar em mim essa curiosidade e é pra isso que existe a Wikipédia, oras! Melhor ainda, ao abordar a insatisfação humana diante da sua existência e o antigo ditado de que "a grama do vizinho(o que neste caso seria voltado para um retrospecto cronológico) é sempre mais verde", Meia-Noite em Paris acerta em cheio e oferece ao telespectador diversão de um modo inteligente.
Por fim, se for assistir, apenas deixe-se conduzir pelas boulevards parisienses e aprecie o caminho.
Obs.: Se alguém, por ver a classificação do gênero no começo deste texto, esperar por uma típica comédia romântica água-com-açucar como tantas outras que existem, esqueça! Não é isso que você encontrará aqui, tenha certeza. Fica o aviso.
1 comentários:
Esse filme é excelente, pra mim um dos melhores do ano
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