quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Bastardos Inglórios

    
Freedom, freedom! Ah, sinto o doce cheiro de liberdade, o aroma é agradável . Menos um semestre, botei na conta do papa. Posso desenhar, escrever, sem ter o peso de uma semana de provas na consciência.
Depois de toda essa estranha manifestação de alegria vamos ao que interessa. BASTARDOS INGLÓRIOS. De cara já afirmo: É ótimo.( conheço duas meninas que me matariam ao ouvir eu falar isso, e uma carrega até uma faca na bolsa. Depois de assistir cenas  sucessivas de escalpos, você ver uma pessoa retirando uma faquinha da bolsa é, no mínimo, assustador *medo*). Mas vamos lá, tenho que reprimir essa minha mania textual de ficar dando voltas e saltando entre diversos assuntos aleatórios, parecendo o Neto comentando jogo do Corinthians na BAND ( Viu? Já mudei de assunto).
Para as pessoas que moram em outra galáxia e não sabem do que se trata, Bastardos Inglórios é o nome do mais recente filme do motherfucker Tarantino, um dos caras mais excêntricos da atualidade. A maioria das pessoas deve conhecer ele por Kill Bill, o filme da mulher de roupa colada e amarela que empunha uma espada e sai retalhando geral. Kill Bill é pop, violência, é icônico, é Pai Mei, enfim, é um bom e característico filme do Quentin Tarantino. A minha trajetória de filmes do QT não é tão grande, inclui desde os filmes já citados até o cultuado Pulp Fiction. Mas, voltando ao filme em questão:
 Bastardos Inglórios se passa na época da Segunda Grande Guerra (1939-1945). Sou um fã da temática GUERRA, e quando se trata da 2ª então, o filme já ganhou muitos pontos. Mas esse não é um simples filme de guerra. É um filme de guerra feito por TARANTINO! Não se trata exclusivamente de violência, balas voando e resgates de soldados extraviados, se trata de diálogos refinados e personagens, aparentemente distintos e bem trabalhados, que em um determinado ponto da história se cruzam. O filme retrata duas linhas principais. Na primeira encontramos o clássico clichê, a garota atormentada pelo passado, representada no filme pela bela, em todos os sentidos possíveis, francesinha Melanie Laurent.
Ela faz o papel de Shosana, a guria que vê sua família ser massacrada após uma cena GENIAL no início do filme ( repito, a cena foi genial, ela por si só já valeu a meia entrada que paguei) e depois sai em busca da tão famosa vingança, retratada de modo sinistro no post anterior, onde falei de Oldboy. No outro lado da história temos um grupo de soldados americanos judeus e associados, liderados pelo engraçadíssimo Brad Pitt, no papel de Aldo Raine. O grupo tem uma missão, muito simples por sinal. Espalhar o terror através dos territórios nazistas mostrando pra os nazis quem é que manda na fucking parada e deixando eles tremendo de medo! Destaque pra cena inicial do Urso Judeu, um personagem engraçadamente insano ( ou seria o inverso? Que seja!). Temos muitos momentos engraçados ( o diálogo em italiano, quem não rir depois dessa cena,  levante e vá embora); temos muitas cenas tensas, HIGH TENSE! Enfim, temos tudo que um filme de Tarantino necessita. Voltando pra os papéis clichês, temos aquele clássico maldito militar inimigo motherfucker que faz muitas coisas malditas e te dá aquela vontade de ver ele se dando BEM, BEEEM MAL! Os espectadores mais atenciosos ( não é, e talvez nunca seja meu caso...HAHAHHA, só via as cenas e a coisa fluia normalmente) puderam notar a influência de diversas referências do Tarantino no filme. Desde a trilha sonora, em alguns momentos semelhantes à de Kill Bill até outras cenas que fazem referência a outros diretores, os quais não lembro agora, mas uma das meninas que assistiu comigo comentou, whatever, eu tava muito antenado nas sequências pra pegar detalhes no ar!
Há quem reclame do destino que o filme tomou. Uns consideraram muito vazio, outros acharam corrido e alguns dizem que foi patético. Eu simplesmente gostei. É aquilo ali, é o final que você pode aceitar de um diretor desse nipe. Alguns personagens simplesmente FICARAM BURROS no fim? ACONTECE, pessoas tem momentos de burrice constante. Particulamente, não tive do que reclamar, foram umas das moedas mais bem aplicadas no cinema esse ano. Você vai sair da sessão com escalpos e frases italianas na cabeça, pode apostar.

1 comentários:

Macedo disse...

"Buongiorno" como diz o Brad pitt
hashahashashasuis.

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